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Lançado concurso para construção do Hospital Central do Alentejo

14-08-2019 14:27h

O concurso público internacional para a empreitada de construção do novo Hospital Central do Alentejo, em Évora, num investimento superior a 150 milhões de euros, foi lançado esta quarta-feira, dia 14 de agosto, pela Administração Regional de Saúde (ARS) do Alentejo.

Segundo o anúncio do concurso, publicado em Diário da República (DR), o valor do preço base para a «realização dos trabalhos, prestações de serviço e fornecimentos para a empreitada de construção do novo hospital» é de 150.421.727 euros.

O novo Hospital Central do Alentejo, a construir na periferia da cidade de Évora, deverá entrar em funcionamento até dezembro de 2023. A futura unidade hospitalar vai dar resposta às necessidades de toda a população do Alentejo, com uma área de influência de primeira linha que abrange cerca de 200 mil pessoas e, numa segunda linha, mais de 500 mil pessoas.

O prazo de execução da obra é de 1.095 dias, ou seja, três anos, e a data limite para a apresentação de propostas é de 90 dias, segundo o anúncio.

O lançamento do concurso público internacional seguiu-se à publicação em DR, no dia 9 de agosto, de uma resolução do Conselho de Ministros que autoriza a ARS do Alentejo a realizar despesa com a construção do novo hospital. De acordo com o resolução, o montante máximo fixado de 150 milhões de euros «é financiado em 40 milhões de euros por fundos europeus».

O Hospital Central do Alentejo vai ter um edifício que ocupará uma área de 1,9 hectares e que terá uma lotação de 351 camas em quartos individuais, que pode ser aumentada, em caso de necessidade, até 487 camas.

A infraestrutura contará com 11 blocos operatórios, três dos quais para atividade convencional, seis para atividade de ambulatório e dois para atividade de urgência, cinco postos de pré-operatório e 43 postos de recobro.

Para o Presidente da ARS do Alentejo, José Robalo, a futura unidade hospitalar será «um motor de desenvolvimento regional e de coesão social para o Alentejo», acrescentando que «esta é uma ambição de todos os profissionais do [atual] hospital de Évora e de toda a população do Alentejo, sendo complementar às restantes unidades de saúde da região».

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