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Madeira investe 700 mil euros em vacinas contra a covid-19 e a gripe

Lusa
24-09-2025 12:13h

O Governo da Madeira adquiriu 18.000 vacinas contra a covid-19 e 49.500 contra a gripe, num investimento de 700 mil euros, no âmbito da campanha de vacinação sazonal que teve início na terça-feira, indicou hoje a secretária da Saúde.

Micaela Freitas deslocou-se ao Centro de Saúde do Bom Jesus, o principal da cidade do Funchal, para acompanhar a campanha de vacinação sazonal 2025-2026, que termina em 30 de abril do próximo ano.

Ao contrário do que aconteceu no ano passado na região autónoma, desta vez, no que diz respeito às pessoas saudáveis, só abrange cidadãos com 60 ou mais anos. No ano passado, a partir dos 50 anos os utentes tinham acesso a estas vacinas gratuitamente.

“O foco tem de ser vacinar as pessoas mais vulneráveis e as pessoas com mais de 60 anos são as pessoas mais vulneráveis. Isto não significa que ao longo da campanha de vacinação, e de acordo com a disponibilidade de vacinas e também da situação epidemiológica, não possa haver alguma alteração”, afirmou a governante, em declarações aos jornalistas.

Micaela Freitas reforçou que o executivo madeirense tem de “acompanhar o que se passa a nível nacional e internacional, baseado em evidências”, tendo depois sido questionada se no ano passado “estava alguma coisa mal”.

“Não estou a dizer que estava mal. O que nós temos de fazer é focar os recursos nas pessoas que são mais vulneráveis, o objetivo da vacinação é, no fundo, proteger estas pessoas mais vulneráveis, mas também atenuar os efeitos da gripe e da covid na comunidade e também no sistema regional de saúde”, respondeu.

“Não significa que, de acordo com a evolução da campanha, não se possa abranger uma faixa etária a partir dos 50 anos”, acrescentou.

A administração das vacinas pode ser feita “em qualquer um dos 47 centros de saúde da região autónoma”, sendo que em alguns deles, pela sua dimensão, os horários são mais reduzidos.

A vacinação decorre com “o sistema de porta aberta”, no entanto, a secretária regional da Saúde aconselha à marcação, “para o sistema fluir melhor”.

“O nosso desejo é que as pessoas adiram cada vez mais à vacinação, para si e para quem as rodeia”, sublinhou Micaela Freitas, apontando que há “evidências científicas” e têm sido demonstrados os “benefícios da vacinação”.

A secretária regional, que também aproveitou a ocasião para se vacinar, referiu ainda que nesta campanha há duas novidades: passam a ser abrangidas as crianças com mais de seis meses e menos de 24 meses e os profissionais que trabalham na área da pecuária e da veterinária, acompanhando o que se passa no território continental.

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