De acordo com informação da empresa, detida a 100% pelo Estado moçambicano, a Farmac dedica-se ao comércio a retalho de medicamentos, suplementos vitamínicos e outros produtos de saúde no país, contando com 28 farmácias distribuídas por todo território nacional e 110 colaboradores.

A Farmac registou lucros de 876.930 meticais (11,8 mil euros) em 2022, segundo o Relatório e Contas. Seguiram-se prejuízos de 26,4 milhões de meticais em 2023, repetidos em 2024.

As vendas da empresa recuaram de 198,5 milhões de meticais (2,7 milhões de euros) em 2023 para 127,7 milhões de meticais (1,7 milhões de euros) no ano passado, enquanto o capital próprio, negativo, disparou fortemente no espaço de um ano, de 963 mil meticais (13 mil euros) em 2023 para 25,5 milhões de meticais (345 mil euros).

“No ano de 2024 verificou-se uma redução [nas vendas] de cerca de 71 milhões de meticais [955 mil euros] comparativamente ao ano de 2023, devido à rutura de ‘stocks’ verificado no primeiro, segundo e terceiro trimestres”, lê-se no documento.

A empresa conta com um capital social de 60 milhões de meticais (806,5 mil euros), integralmente subscrito pelo Estado moçambicano, e em 2024 as compras “continuaram associadas à capacidade de escoamento” e “estabilizando as vendas das farmácias, apesar do fraco abastecimento dada a situação financeira” da Farmac.