SAÚDE QUE SE VÊ

Covid-19: Hospitais de Portalegre e Elvas com "decréscimo significativo" de internados

LUSA
24-02-2021 18:32h

Os hospitais de Portalegre e Elvas têm atualmente 19 pessoas internadas devido à covid-19, tendo registado, nos últimos dias, um “decréscimo significativo” no número de internamentos de utentes com esta doença, revelou hoje fonte hospitalar.

O porta-voz da Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano (ULSNA), Ilídio Pinto Cardoso, explicou à agência Lusa que, dos 19 utentes internados, “dois estão na unidade de cuidados intensivos e um ventilado”.

O responsável recordou que a pior fase, em matéria de internamentos, foi registada a 20 de janeiro, quando os dois hospitais ficaram “sem camas” em enfermaria e a unidade de cuidados intensivos do hospital de Portalegre esteve “cheia”.

Segundo o porta-voz da ULSNA, os dois hospitais dispõem de 66 camas (44 no hospital de Portalegre e 22 no hospital de Elvas) para a covid-19.

Ilídio Pinto Cardoso sublinhou que, durante esta fase da pandemia, “nunca foi interrompida toda a atividade assistencial”, nomeadamente cirurgias programadas, ambulatório e consultas externas.

“Está a decorrer dentro da normalidade. Pode ter havido uma especialidade ou outra com um dia ou mais de interrupção, mas foi por dificuldades de recursos humanos, porque estava muita gente alocada às camas ‘covid’”, disse.

O porta-voz da ULSNA referiu ainda que o bloco operatório do hospital de Elvas esteve “uns dias” inoperacional, por terem sido detetados casos de covid-19 entre os trabalhadores.

O número de infetados pela covid-19 no distrito de Portalegre tem também sofrido um “decréscimo significativo”, segundo o porta-voz da ULSNA, que indica que, nesta altura, há registo de “190 casos ativos”.

O número de casos mais elevado ocorreu a 26 de janeiro, quando foram registados 1.432 infetados nos 15 concelhos que fazem parte daquele distrito alentejano.

Em Portugal, morreram 16.136 pessoas dos 800.586 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

MAIS NOTÍCIAS