Além dos 11 profissionais e quatro voluntários atingidos pelo surto, estão em isolamento profilático outros 10 operacionais, dos quais quatro aguardam resultados e os restantes “estão à espera para realizar o teste”, indicou.

“Conseguimos garantir o socorro com sacrifício de tudo o resto. Neste momento, estamos a responder exclusivamente à nossa área de jurisdição, não fazemos longo curso e os serviços programados reduziram-se ao mínimo. Basicamente, apenas as hemodiálises e pouco mais”, precisou Pedro Barahona.

Depois de detetados sete profissionais e um voluntário da corporação infetados com covid-19, na semana passada, os Bombeiros de Beja testaram, em colaboração com o município, mais 55 operacionais.

No total, “ficaram por testar apenas 14 elementos” da corporação de 93 bombeiros, ou seja, aqueles que "foram considerados de menor risco".

Nos próximos dias, serão testados novamente 20 elementos que “tiveram resultado negativo e, portanto, mantiveram-se ao serviço”, assim como outros “seis voluntários que tiveram contacto com o último elemento que testou positivo”.

Ainda assim, Pedro Barahona considerou que o surto “está a estabilizar, embora possa surgir um ou outro caso”, mostrando-se mais preocupado com a recuperação dos elementos infetados.

“Os bombeiros, para voltarem ao ativo, têm de ter teste negativo, o que acho bem. Entretanto, já passaram 10 dias desde que foram detetados os primeiros três infetados e uma” já foi testa “novamente, mas continua positiva”, lamentou o comandante.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.041.289 mortos resultantes de mais de 95,4 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 9.246 pessoas dos 566.958 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.