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Covid-19: Lar de Viana do Castelo testa 228 pessoas após 3 infeções

LUSA
13-01-2021 18:12h

Os 141 utentes e 87 funcionários do lar da Congregação de Nossa Senhora da Caridade, em Viana do Castelo, estão hoje a ser testados após a confirmação de três casos de infeção pelo vírus SARS-Cov-2, disse o diretor.

Em declarações à agência Lusa, o presidente da direção daquela instituição, António Morgado, explicou que, na terça-feira, "três dos 90 funcionários viram confirmada a infeção pelo novo coronavírus".

"Essas três funcionárias pertenciam a uma equipa que funcionava em espelho [horários desfasados]. Essa equipa saiu e já foi substituída por outra", especificou.

Os três casos de infeção levaram a instituição a iniciar, hoje, "a testagem de todos os 141 idosos e dos 87 funcionários que trabalham na instituição", apontando para quinta-feira o resultado do despiste.

O lar da Congregação de Nossa Senhora da Caridade, está situado em pleno centro de Viana do Castelo, junto ao quartel dos Bombeiros Voluntários e da Câmara de Viana do Castelo.

António Morgado adiantou que "é a terceira vez que a instituição testa todos os utentes e funcionários", na sequência de casos que têm surgido deste o início da pandemia de covid-19.

"Em setembro, a utente mais idosa da instituição, hoje 106 anos teve de receber tratamento hospitalar, na unidade de Braga e quando veio estava infetada com covid-19. Ao fim de 14 dias testou duas vezes negativo", especificou.

António Morgado adiantou que o lar da Caridade tem utentes com "muita idade", sendo que além da idosa mais velha, com 106 anos, há ainda "mais três utentes tem mais de 100 anos e 42 com mais de 90 anos".

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.963.557 mortos resultantes de mais de 91,5 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 8.236 pessoas dos 507.108 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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