SAÚDE QUE SE VÊ

Obras da fase B do hospital de Gaia “nunca pararam” e terminam em julho – Câmara

LUSA
02-06-2020 09:31h

As obras da fase B do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho (CHVNG/E) devem terminar no final de julho, revelou hoje o presidente da Câmara de Gaia, frisando que "apesar da pandemia, a obra nunca parou".

"A empreitada nunca parou. Não é visível do exterior e muitas pessoas acham que está atrasado ou parado, mas devem acabar em julho. É uma grande conquista para o hospital e para todos nós. Agora vamos partir de imediato para a negociação [com a tutela] do início da fase C", disse Eduardo Vítor Rodrigues que falava aos jornalistas à margem de uma reunião de câmara esta tarde.

Em causa está uma obra que integra o Plano de Reabilitação Integrado, no valor total de cerca de 86 milhões de euros, que o CHVNG/E tem em curso.

Este plano tem três fases previstas, tendo como "principais objetivos centralizar serviços, organizar o Hospital Eduardo Santos Silva [em Vila Nova de Gaia, no distrito do Porto] de modo a possibilitar a ligação entre os três pavilhões principais e qualificar e redimensionar alguns serviços, nomeadamente o Serviço de Urgência", conforme era descrito num resumo enviado à agência Lusa pelo Ministério da Saúde em janeiro.

A fase B está em execução com um investimento estimado de 13 milhões de euros, dos quais cerca de seis milhões são fruto de financiamento comunitário.

"Nesta fase está prevista a construção do serviço de urgência, construção de uma unidade de internamento, com 30 camas, e a conclusão do serviço de radiologia", descrevia o Ministério da Saúde.

Soma-se a fase C, na qual "será possível integrar os serviços da Unidade 02 na Unidade 01, concentrar os serviços de internamento num único núcleo central, sem qualquer dependência de transportes para o doente internado, bem como aumentar a capacidade instalada do bloco operatório e garantir condições de dignidade, segurança e conforto do doente internado", descreveu a tutela.

Quanto à fase A, no valor de aproximadamente 13 milhões de euros, esta está concluída e consubstancia-se na construção de um novo edifício hospitalar, incluindo a sua ligação aos pavilhões, acabamento parcial do serviço de radiologia e aquisição de alguns equipamentos.

Eduardo Vítor Rodrigues recordou, esta tarde, que acordou com o Ministério da Saúde que "toda e qualquer verba destinada a Gaia seria destinada ao hospital", razão pela qual à autarquia cabe construir pagar dois centros de saúde: o da Madalenas e o dos Carvalhos.

Quanto ao centro de saúde da Madalena, este deverá ser inaugurado em setembro, faltando pagar cerca de 200 mil euros, avançou Eduardo Vítor Rodrigues.

O dos Carvalhos, no valor de 1,5 milhões de euros, tem terreno e projeto aprovado pela Administração Regional de Saúde do Norte, estando em fase de lançamento de concurso.

MAIS NOTÍCIAS