O Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST) apelou hoje à doação de sangue para poder manter as reservas em níveis adequados no verão e dar resposta às necessidades dos doentes que precisam de transfusões sanguíneas para viver.
No âmbito da campanha “Verão é tempo de descansar, mas a ajuda não pode parar! Dê Sangue! Nestas férias, seja o herói que os doentes precisam”, o IPST está a realizar até 15 de setembro sessões de colheita em todo o país, “em zonas onde habitualmente se concentram muitas pessoas de férias”.
Esta campanha visa mitigar as dificuldades que se registam habitualmente no período estival em manter os níveis de reservas de sangue necessários, explica em comunicado.
Sublinhando que “os meses de agosto e setembro são aqueles em que a maioria das pessoas goza o seu merecido descanso”, o IPST apela à população que, antes ou durante as férias, faça uma dádiva de sangue, para poder “manter as reservas de sangue em níveis adequados e dar resposta às necessidades dos doentes”.
O instituto lembra que “dar sangue é um gesto simples, sem contraindicações para adultos saudáveis”, que têm de ter mais de 18 anos, peso igual ou superior a 50 quilos e ser saudável.
No momento da dádiva, realça, “é importante estar bem hidratado e alimentado”.
O IPST passou a publicar semanalmente, à segunda-feira, a situação das reservas em www.dador.pt para que os dadores regulares e os dadores de primeira vez possam inteirar-se da situação e realizar a sua dádiva de sangue.
Neste ‘site’, os dadores podem consultar os locais fixos de colheitas de sangue, que são os três centros de sangue e transplantação do IPST, em Lisboa, Porto e Coimbra, e todos os hospitais com serviço de colheita, assim como os locais de colheita móvel espalhados pelas zonas de veraneio do país.
Em declarações recentes à agência Lusa, a presidente do IPST, Maria Antónia Escoval, apelou ao reforço na dádiva de sangue, pedindo a todas as pessoas, especialmente dos grupos A positivo e negativo e 0 positivo e negativo que efetuem a sua dádiva de sangue, “porque todos os dias há cerca de 1.100 doentes nos hospitais portugueses que necessitam de sangue”.