"Foi uma operação centrada no doente" que contou com a participação de 33 hospitais e 2.270 farmácias comunitárias.

Apoiada pela Ordem dos Farmacêuticos e pela Ordem dos Médicos, esta iniciativa respondeu à norma conjunta da Direção-Geral da Saúde – DGS, e do Infarmed, com o objetivo de `agilizar a dispensa de medicamentos hospitalares através da farmácia comunitária`.

Humberto Martins, diretor da Área Profissional da Associação Nacional das Farmácias – ANF, explica como funcionou este novo circuito logístico, desenhado em poucos dias, e para o qual o papel das farmácias e da distribuição farmacêutica, foi "fundamental".

A `Operação Luz Verde` garantiu a resposta às necessidades de mais de 13 mil doentes que deixaram de ter de se deslocar aos hospitais para acederem à sua medicação para várias patologias.  

Na opinião de Humberto Martins, para além de responder a uma situação de emergência concreta, que exigiu o confinamento obrigatório, esta operação evitou duas situações específicas. 

Este foi um serviço que esteve operacional desde o dia 24 de Março até ao final do mês de Maio, cerca de dois meses.

Sobre a continuidade desta operação pós – pandemia, o diretor da Área Profissional da ANF explica que este é um cenário que está a ser equacionado.

Estamos em plena terceira fase de desconfinamento, fase que arrancou a 01 de Junho.

Humberto Martins explica como é que as farmácias portuguesas se prepararam para o desconfinamento e como se estão a adaptar a esta que é uma nova realidade.