O Conselho de Finanças Públicas divulgou que, em 2024, a despesa do SNS foi de 15 553 M€, ou seja, um aumento de 1297,8 M€ face a 2023 (9,1%). Em entrevista ao Canal S+, José Mendes de Almeida, médico cirurgião, afirma que isto é incomportável e que se deve fazer um controlo das despesas, por um lado, pela optimização da gestão do dinheiro disponível e, por outro, pela definição do que se faz.
José Mendes de Almeida diz que “não se pode fazer tudo a toda a gente”, porque seria uma despesa sem fim. Acrescenta ainda que, porque o SNS não consegue dar resposta, as pessoas pagam do seu bolso, para obter uma solução.
Para melhorar a situação, José Mendes de Almeida é da opinião que se deve controlar a despesa e para isso são necessárias regras. Uma das questões que levanta é o facto de haver pessoas estrangeiras, nomeadamente dos PALOP, que têm acesso gratuito ao SNS, com base numa lei do tempo do governo de José Sócrates.
Tendo em conta o contexto das urgências obstétricas no nosso país, o cirurgião considera esta situação inaceitável.
José Mendes de Almeida foi convidado do episódio desta semana de Efeito Placebo, um espaço de opinião do Canal S+ que pode ver todas as terças-feiras, às 21h.