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Amadora-Sintra ultrapassa as 12 mil angioplastias coronárias em quase 30 anos

LUSA
12-05-2025 14:13h

O Hospital Fernando Fonseca (Amadora-Sintra) ultrapassou as 12 mil angioplastias coronárias realizadas em 28 anos de atividade, desde a primeira intervenção em junho de 1996, foi hoje anunciado.

Em comunicado, a unidade local de saúde (ULS) Amadora-Sintra lembra que o hospital foi o primeiro a realizar cateterismos cardíacos com o auxílio de inteligência artificial no país.

“A angioplastia coronária, também conhecida como intervenção coronária percutânea, é a técnica usada no tratamento de obstruções das artérias do coração, geralmente causadoras do enfarte agudo do miocárdio”, realça a ULS.

De acordo com o Amadora-Sintra, o procedimento é feito através de um cateterismo e “é crucial para os doentes que sofrem de problemas cardíacos graves, quer agudos, porque diminui a mortalidade, quer no contexto da doença coronária crónica para o alívio de sintomas e da isquemia miocárdica”.

“A introdução de inteligência artificial no cateterismo cardíaco veio alterar a abordagem de muitas das lesões coronárias. Esta tecnologia permite-nos realizar intervenções de forma mais segura e eficaz, garantindo melhores resultados para os nossos doentes”, salientou o coordenador unidade de Cardiologia de Intervenção da ULS Amadora-Sintra, citado em comunicado.

A unidade de Cardiologia de Intervenção da ULS Amadora-Sintra funciona 24 horas por dia e é “um dos maiores centros do país no tratamento do enfarte agudo do miocárdio em situação de urgência”, fazendo parte da “Via Verde” Coronária.

A ULS lembra ainda que o Hospital Fernando Fonseca foi distinguido pela Associação Portuguesa de Cardiologia de Intervenção como o “Melhor Hospital do País” em Registo Nacional de Cardiologia de Intervenção.

É “uma clara evidência do trabalho árduo e da competência da equipa do HFF [Hospital Fernando Fonseca], que tem contribuído para a evolução da cardiologia em Portugal, garantindo um atendimento de excelência aos utentes e mantendo-se na linha da frente da inovação na medicina cardíaca”, vincou Pedro Farto e Abreu.

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