O bastonário da Ordem dos Médicos alerta que é preciso existir um plano de contingência para o medicamento e diz que o dia do apagão foi um aviso.
O bastonário da Ordem dos Médicos alerta que é preciso existir um plano de contingência para o medicamento. Depois do bastonário da Ordem dos Farmacêuticos ter afirmado, esta semana, que se o apagão tivesse durado mais tempo, haveria um corte no fornecimento de medicamentos, Carlos Cortes afirma que a falha de energia foi um aviso.“ Mais do que a reserva estratégica, que é um problema, é preciso ter um plano de contingência para a área do medicamento, que não existe. Ele não está criado, fala-se de um plano de contingência mas ele não é de ninguém, não foi posto em execução. O dia do apagão deve servir para nós como um grande aviso”.
Esta sexta-feira, no programa “Check-up”, moderado pela jornalista Vera Arreigoso, Carlos Cortes concordou com Hélder Mota Filipe e afirmou que não há em Portugal uma reserva estratégica de medicamentos.
O bastonário da Ordem dos Médicos sublinha que, tal como na pandemia, deviam "retirar-se ensinamentos do dia do apagão". Portugal esteve sem eletricidade durante 11 horas, no passado dia 28 de abril, uma falha energética que afetou também Espanha.