A segunda fase da obra do Hospital Central e Universitário da Madeira ficará concluída até novembro, indicou hoje o secretário de Equipamentos e Infraestruturas, Pedro Fino, explicando que a última fase do projeto estará a cargo do seu substituto.
“Fico com muita satisfação por ter contribuído no tempo em que estive cá [no Governo Regional] para o início desta obra. É a obra do mandato, até porque é a maior obra [pública] do país em edifício e tem um alcanço social e político relevante”, afirmou o governante.
Pedro Fino efetuou hoje a última visita às obras do novo hospital na qualidade de secretário regional, cargo que ocupa desde 2019 e que abandona na terça-feira, com a tomada de posse do novo executivo madeirense para o período 2025-2029, liderado pelo PSD em coligação com o CDS-PP.
A pasta de Equipamentos e Infraestruturas do governo chefiado pelo social-democrata Miguel Albuquerque ficará agora a cargo do atual diretor regional do Equipamento Social e Conservação, Pedro Rodrigues, que procederá ao lançamento da terceira e última fase do projeto do Hospital Central e Universitário da Madeira.
A obra, que no total deverá custar mais do que os 350 milhões de euros inicialmente previstos, incluindo a aquisição de equipamento médico e hospitalar, é financiada pela região autónoma (50%) e pelo Estado português (50%), sendo que começou em 2021 e deverá terminar em 2028.
A nova unidade hospitalar, localizada na freguesia de São Martinho, no Funchal, abrange uma área de 172 mil metros quadrados e terá 607 camas, sendo 79 de cuidados intensivos e 503 destinadas a internamento geral, um parque de estacionamento com capacidade para quase 1.200 automóveis e um heliporto.
Os trabalhos de construção envolvem atualmente 38 empresas e cerca de 500 trabalhadores.