O médico e antigo presidente da Associação Médica de Moçambique Jorge Arroz, primeiro dirigente da organização a promover uma greve da classe no país, morreu no domingo, vítima de complicações cardíacas, disseram à Lusa fontes próximas do profissional de saúde.
Jorge Arroz, 39 anos, natural da província de Tete, Centro de Moçambique, deu entrada no Instituto do Coração de Maputo (Icor) já sem vida, acrescentaram.
Em maio de 2013, liderou a primeira greve de médicos em Moçambique, exigindo a melhoria de condições salariais.
Na sequência dessa ação, chegou a ser detido pela polícia, por algumas horas, em Maputo, levando a uma forte mobilização de ativistas dos direitos humanos, que se aglomeraram à porta da esquadra em que Jorge Arroz se encontrava preso.
A polícia acusou Jorge Arroz do crime de sedição, mas acabou cedendo à pressão popular, libertando o médico.