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Angola registou aumento de casos e diminuição de mortes por malária em 2023

LUSA
25-04-2024 14:44h

Angola registou, em 2023, um aumento de casos e diminuição de mortes por malária, “um problema grave de saúde pública” e que “constitui a primeira causa de morbimortalidade geral nos últimos anos, indicou hoje o Ministério da Saúde.

Num comunicado alusivo à celebração hoje do Dia Mundial da Malária, aquele departamento ministerial avança que no ano passado foram notificados 10,3 milhões de casos, sendo a faixa etária mais afetada a de maiores de 15 anos, com 38% do total de casos.

Segundo o Ministério da Saúde, verificou-se um aumento de 23% em relação a 2023, devido à melhoria do sistema de vigilância e acesso aos serviços de diagnóstico e tratamento da malária.

Com a melhoria do sistema de notificação, acrescenta o documento, Angola continua a registar um declínio em relação ao número de óbitos, com o total de 12.480, em 2022, contra os 10.089, no ano passado, representando uma redução percentual de 19%.

O comunicado sublinha que Angola ocupa a quarta posição na lista dos 28 países africanos com maior número de casos repostados em 2022, sendo os maiores contribuintes para o fardo regional desta doença, a República Democrática do Congo (44,0%), Moçambique (18,6%) e Angola (13,8%), representando mais de 75% do total da região subsaariana.

O lema escolhido este ano pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e assumido por Angola é “Acelerar a Luta Contra a Malária por um Mundo Mais Equitativo”.

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