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Covid-19: Incêndio no maior fabricante mundial de vacinas na Índia

LUSA
21-01-2021 10:50h

Um incêndio deflagrou hoje no Serum Institute da Índia, o maior fabricante de vacinas no mundo, segundo os media locais, que referem que a produção de vacinas contra a covid-19 não foi afetada.

Cadeias de televisão indianas mostraram uma enorme nuvem de fumo cinzento sobre o local do Serum Institute da Índia, em Pune (oeste), onde se produzem atualmente milhões de doses da vacina contra o novo coronavírus Covishield, desenvolvida pela AstraZeneca e a Universidade de Oxford.

No entanto, segundo as mesmas fontes, o incêndio deflagrou num local em construção longe das instalações de produção das vacinas.

Segundo informação no ‘site’ da emissora indiana NDTV, o local atingido pelas chamas “fica a poucos minutos de carro das instalações onde as vacinas covid são produzidas”.

“A instalação de produção de vacinas não foi afetada e isto não vai afetar a produção”, disse à agência France Presse uma fonte do Serum Institute, precisando que “o fogo deflagrou numa nova fábrica em construção”.

“Enviámos seis ou sete camiões de bombeiros para o local. Não temos mais informações a partilhar de momento sobre a extensão do incêndio ou se alguém está em perigo”, indicou à AFP um responsável do quartel dos bombeiros locais.

A polícia de Pune, no estado de Maharashtra (sul), indicou à AFP que equipas suas também já tinham chegado ao local.

A Índia é o segundo país mais afetado pela epidemia da covid-19, a seguir aos Estados Unidos, contando mais de 10 milhões de casos, embora a taxa de mortalidade seja uma das mais baixas do planeta.

No início de janeiro foram aprovadas de urgência duas vacinas: a Covishield e a Covaxin, fabricada pela empresa local Bharat Biotech.

A Índia lançou no sábado uma das campanhas de vacinação mais ambiciosas do mundo, visando inocular 300 milhões de pessoas até julho.

A pandemia de covid-19, transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019 na China, provocou pelo menos 2.058.226 mortos resultantes de mais de 96,1 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço da agência France Presse.

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