As autoridades de saúde da província de Sofala, centro de Moçambique, testaram 800 candidatos a professores visando a retoma segura dos cursos de formação, após cerca de quatro meses de interrupção, devido à covid-19, anunciou hoje o governo provincial.
O chefe do Departamento de Educação da Província de Sofala, Manuel Chicanice, disse, em declarações à emissora pública Rádio Moçambique, que os testes do novo coronavírus são obrigatórios para a reabertura dos quatro centros de formação de professores da província.
Sem adiantar os resultados dos testes aos 800 formandos, Manuel Chicanice avançou que três centros retomaram a atividade formativa e um continua encerrado, porque ainda não tem todas as condições reunidas para a retoma das aulas.
Moçambique cumpre o segundo estado de emergência e viveu com restrições nos últimos cinco meses, após um primeiro, decretado em 01 de abril e que teve três prorrogações.
Desde o anúncio do primeiro caso, em 22 de março, o país registou um total de 4.207 casos, 26 óbitos e 2.370 pessoas são dadas como recuperadas, segundo as últimas atualizações.
A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 863.679 mortos e infetou mais de 26 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.