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Covid-19: Desemprego nas áreas metropolitanas dos EUA chega aos 10,5% em julho

Lusa
02-09-2020 16:23h

A taxa de desemprego nas 389 áreas metropolitanas dos Estados Unidos atingiu 10,5% em julho, o que compara com 4% no mesmo período do ano passado, divulgou hoje o Departamento do Trabalho norte-americano.

"A taxa de desemprego nacional em julho foi de 10,5%, não ajustada sazonalmente, um aumento face aos 4% do ano anterior", pode ler-se na nota hoje divulgada pelo Gabinete de Estatísticas do Trabalho dos Estados Unidos.

O boletim indica que o desemprego aumentou em todas as 389 áreas metropolitanas do país, tendo sete dessas áreas taxas de desemprego abaixo dos 5% e quatro acima dos 20%.

"Um total de 268 áreas [metropolitanas] tiveram taxas de desemprego abaixo da média nacional de 10,5%, 116 acima e cinco iguais à da nação", pode também ler-se no documento.

Das 51 áreas metropolitanas acima do milhão de habitantes, as maiores taxas de desemprego registadas em julho dizem respeito a Los Angeles - Long Beach - Anaheim, na Califórnia (costa oeste), com 16,8%, seguindo-se Las Vegas - Henderson - Paradise, no Nevada (oeste), com 16,4%, e Nova Iorque - Newark e Nova Jérsia (costa leste), também com 16,4%.

A pandemia do coronavírus que provoca a covid-19 já fez pelo menos 851.071 mortos e infetou mais de 25,5 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 1.827 pessoas das 58.633 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

Os Estados Unidos são o país com mais mortos (184.589) e também com mais casos de infeção confirmados (mais de seis milhões).

As medidas para combater a pandemia paralisaram setores inteiros da economia mundial e levaram o Fundo monetário Internacional (FMI) a fazer previsões sem precedentes nos seus quase 75 anos: a economia mundial poderá cair 4,9% em 2020, arrastada por uma contração de 8% nos Estados Unidos, de 10,2% na zona euro e de 5,8% no Japão.

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