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Covid-19: Proprietários de espaços de diversão noturna desejam reabertura a 1 de junho

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25-05-2020 14:33h

Em consequência da pandemia, bares e discotecas continuam fechados em Portugal, ao contrário do que acontece noutros países da Europa, nomeadamente em Espanha. E se o país vizinho contempla bares e discotecas a 8 de junho, com limitações, do lado de cá da fronteira não há data para reabertura.

 

Para pressionar o regresso destes espaços de diversão noturna, Andreia Meireles, proprietária de um bar no Bairro Alto, em Lisboa, conjugou esforços com outros proprietários do Cais do Sodré, da Bica e do Príncipe Real, e criou o Grupo de Bares e comerciantes da Misericórdia (freguesia da capital). A porta-voz do grupe reconhece que a reabertura em Espanha se deverá a fatores culturais, mas aponta o dia 1 de junho para Portugal como a data ideal. O regresso não vai resolver os problemas financeiros, já que o fecho desde março não vai ser recuperado, mas o verão pode ajudar a um pequeno reequilíbrio.

 

Andreia Meireles pede que o governo português olhe para o negócio de bares, discotecas e outros espaços de diversão noturna também como uma prioridade. A porta-voz do Grupo sublinha que o importante é abrir portas e que os créditos e ajudas que possam ser dados hoje vão ser apenas a dívida de amanhã.

O Grupo de Bares e comerciantes da Misericórdia está a contar com o mercado nacional para reanimar os espaços de diversão noturna do Bairro Alto, do Cais do Sodré, da Bica e do Príncipe Real. Para Andreia Meireles, os portugueses são muito bons a ajudar-se a si mesmos.

 

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