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Covid-19: Guiné Equatorial com mais de 300 casos confirmados

LUSA
29-04-2020 13:26h

O número de infeções pelo novo coronavírus subiu para mais de 300 na Guiné Equatorial, que se mantém como o país da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) com mais casos confirmados da doença.

De acordo com a mais recente atualização dos dados feita pelas autoridades de Malabo, o número total de casos confirmados da doença no país é de 315, mais 57 do que na anterior atualização.

Os 57 novos casos foram confirmados depois de conhecidos os resultados de análises realizadas, entre 24 a 26 de abril, no laboratório de Baney, sendo que 35 dos novos doentes se concentram na capital Malabo, localizada na ilha de Bioko, e 22 em Bata, segunda maior cidade, na parte continental do país.

O ministério da Saúde explicou, em comunicado, que entre os 315 casos se incluem 9 doentes recuperados e um morto, acrescentando que os novos doentes estão todos estáveis e sem sintomas

Na terça-feira, o ministro das Minas e Hidrocarbonetos da Guiné Equatorial confirmou que 30 trabalhadores da plataforma de gás flutuante Serpentina, operada pela petrolífera Exxon Mobil, estão infetados com o novo coronavírus.

O comunicado do ministério da Saúde não faz, no entanto, qualquer referência se estes 30 doentes se incluem nos 57 novos casos confirmados.

Hoje, fonte citada pela Rádio Macuto, dá conta de que 58 elementos da Polícia Nacional testaram positivo para o novo coronavírus, mas a informação não foi confirmada pelas autoridades de saúde.

Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, a Guiné Equatorial lidera em número de infeções (315) e uma morte, seguido de Cabo Verde (114 e uma morte), Moçambique (76), Guiné-Bissau (78 e uma morte), Angola (27 infetados e dois mortos) e São Tomé e Príncipe tem 11 casos positivos.

No continente africano, número de mortes provocadas pela covid-19 subiu hoje para 1.521, com quase 35 mil casos da doença registados em 52 países.

A nível global, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 215 mil mortos e infetou mais de três milhões de pessoas. 

Mais de 840 mil doentes foram considerados curados.

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