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Covid-19: Modalidades de ensino e avaliação das faculdades da U.Porto agradaram estudantes - FAP

LUSA
24-04-2020 20:10h

O presidente da Federação Académica do Porto (FAP), Marcos Alves Teixeira, afirmou hoje que as modalidades de ensino e avaliação anunciadas pelas 14 faculdades da Universidade do Porto “agradaram” os estudantes e foram ao “encontro das expectativas”.

“Depois de ter falado com os presidentes das associações de estudantes de cada uma das faculdades, fiquei com a perceção de que as soluções encontradas, sejam elas presenciais, não presenciais ou mistas, agradaram os estudantes e foram ao encontro das expectativas”, avançou o presidente da FAP.

Em declarações à Lusa, Marcos Alves Teixeira realçou que “felizmente e bem” o processo de decisão de cada unidade orgânica da Universidade do Porto (U. Porto) integrou “direções, conselhos pedagógicos e associações de estudantes”.

“Foi um processo muito participado, como aliás, só poderia ser”, salientou.

Marcos Alves Teixeira afirmou ainda que a U. Porto garantiu à FAP que vão ser disponibilizados de forma gratuita os equipamentos de proteção individual a quem precisar.

A Universidade do Porto avançou hoje que a maioria das faculdades vai privilegiar o método de ensino e avaliação à distância, ainda que algumas unidades curriculares “essenciais” possam vir a decorrer e serem avaliadas presencialmente.

Em declarações à Lusa, o reitor da Universidade do Porto disse ser alargado o “consenso” entre as 14 unidades orgânicas da instituição quanto às modalidades de ensino e avaliação, mas que o “retomar da atividade tem de ser sempre algo com conta, peso e medida”.

António de Sousa Pereira adiantou que as faculdades de Economia, Direito e Letras “não vão retomar atividades presenciais”, o que era “espectável”, uma vez que o ensino à distância “funciona relativamente bem”.

Quanto às faculdades de Belas Artes, Ciências, Medicina e Medicina Dentária, o reitor afirmou que era impossível “fazerem a avaliação sem ensino presencial”.

Nestas situações, António de Sousa Pereira garantiu que as atividades “absolutamente essenciais” estão a ser programadas para decorrerem com “um número muito reduzido de alunos” comparativamente ao habitual.

Portugal contabiliza 854 mortos associados à covid-19 em 22.797 casos confirmados de infeção, segundo o boletim diário da Direção-Geral da Saúde (DGS) sobre a pandemia.

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