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Covid-19: FMI aprova ajuda financeira de 334 ME à República Democrática do Congo

LUSA
23-04-2020 08:08h

O Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciou na quarta-feira uma ajuda financeira de emergência à República Democrática do Congo (RDCongo), de 334 milhões de euros, para combater a pandemia originada pelo novo coronavírus.

“A RDCongo está a passar por um choque severo. À medida que o impacto económico da covid-19 aumenta, as perspetivas de curto prazo deterioram-se rapidamente”, afirma o FMI, num comunicado citado pela AFP.

No entender do FMI, as autoridades da República Democrática do Congo reagiram rapidamente à pandemia, tendo inclusive aumentado os seus gastos com a saúde, mas “estas medidas prejudicaram brutalmente a atividade económica” do país africano.

“O défice orçamental deve aumentar este ano, dado o declínio esperado nas receitas do Governo e o aumento das necessidades de gastos relacionados com a pandemia”, sublinha a nota.

O FMI destaca ainda o facto de se ter registado uma queda do preço dos minerais, principal fonte de riqueza do país e cujo um dos principais importadores é a China.

A República Democrática do Congo é um país rico em minerais, como o cobalto, cobre ou outro, mas era considerado, ainda antes desta pandemia, como um dos países mais pobres do mundo, com uma renda anual média per capita de 490 dólares (450 euros).

A nível global, segundo um balanço da AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 181 mil mortos e infetou mais de 2,6 milhões de pessoas em 193 países e territórios. 

Mais de 593.500 doentes foram considerados curados.

O número de mortes provocadas pela covid-19 em África ultrapassa as 1.200, com mais de 25 mil casos registados da doença em 52 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.

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