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Centro de rastreio em Viana do Castelo começa a funcionar na próxima semana

LUSA
27-03-2020 13:52h

presidente da Comunidade Intermunicipal (CIM) do Alto Minho indicou hoje à Lusa o início da próxima semana para a entrada em funcionamento, em Viana do Castelo, de um centro de rastreio à covid-19, em modelo "Drive Thru".

m declarações à agência Lusa, o socialista José Maria Costa adiantou que aquele centro de rastreio irá funcionar no parque da Escola Superior de Saúde (ESE), situada nas proximidades do hospital de Santa Luzia, em Viana do Castelo.

José Maria Costa, que é também presidente da Câmara de Viana do Castelo, adiantou que a informação lhe foi transmitida hoje pela Administração Regional de Saúde do Norte (ARS-N), que realizou, com recurso a videoconferência, “uma reunião de coordenação com todas as comunidades intermunicipais da região e confirmada pelo presidente do conselho de administração da Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM)".

"Este despiste rápido da doença será realizado em pessoas referenciadas pelas autoridades de saúde e com prescrição médica", sublinhou.

Nestes centros de modelo ‘Drive Thru’, os pacientes referenciados deslocam-se dentro do veículo ao ponto de recolha sem entrar em contacto com outras pessoas, reduzindo assim o risco de infeção em cada colheita.

O objetivo destes centros é o de aliviar o afluxo de potenciais suspeitos portadores aos hospitais.

José Maria Costa adiantou que a criação daquele centro se integra na fase de mitigação da pandemia da covid-19, que entrou em vigor em Portugal às 00:00 de quinta-feira, por determinação da Direção-Geral da Saúde, envolvendo todo o sistema de saúde, público e privado.

A fase de mitigação da doença Covid-19 corresponde ao nível de alerta e de resposta mais elevado, uma vez que é ativada quando as cadeias de transmissão estão estabelecidas no país, tratando-se de uma situação de epidemia ativa.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou cerca de 540 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram perto de 25 mil.

Dos casos de infeção, pelo menos 112.200 são considerados curados.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

Em Portugal, registaram-se 76 mortes, mais 16 do que na véspera (+26,7%), e 4.268 infeções confirmadas, segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde, que identificou 724 novos casos em relação a quinta-feira (+20,4%).

Dos infetados, 354 estão internados, 71 dos quais em unidades de cuidados intensivos, e há 43 doentes que já recuperaram.

Portugal, onde os primeiros casos confirmados foram registados no dia 02 de março, encontra-se em estado de emergência desde as 00:00 de 19 de março e até às 23:59 de 02 de abril.

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