O Mississippi é o mais recente estado a decidir adiar atos eleitorais, juntando-se a diversos casos em que as eleições partidárias estão a ser reagendadas.

“Enfrentamos uma crise sanitária sem precedentes. A realização de uma eleição durante este surto forçaria funcionários e eleitores a um risco desnecessário”, disse Reeves, num comunicado.

“É importante que exercitemos os nossos direitos como americanos em eleições livres e justas, mas também é importante garantir a segurança e saúde de todos”, disse a governadora.

As eleições republicanas do segundo distrito congressional no Mississippi confrontam Thomas Carey e Brian Flowers, que conduziram campanhas de baixo custo.

O vencedor avançará para as eleições gerais de novembro, que coincidem com as eleições presidenciais, onde defrontará o candidato democrata, Bennie Thompson.

Os Estados Unidos já registaram mais de 10.000 casos de infeção com o novo coronavírus e o Presidente Donald Trump anunciou medidas severas para a contenção da pandemia e um pacote de mais de um bilião de euros para atenuar o impacto da crise económica consequente.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, infetou mais de 265 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 11.100 morreram.

Das pessoas infetadas, mais de 90.500 recuperaram da doença.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se já por 182 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

Vários países adotaram medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.