Quando há um número elevado de vítimas mortais ou quando o estado em que ficam dificulta a sua identificação, como poderá ser o caso do acidente do Elevador da Glória, “é fundamental recorrer a métodos para uma correta identificação das vítimas, para a posterior devolução dos corpos às famílias”, como explica Duarte Nuno Vieira.

O Presidente do Instituto Nacional de Medicina Legal diz que as autópsias não têm apenas em vista a identificação, mas também a causa da morte das vítimas, perante a possibilidade de haver processos de indemnização, na sequência do acidente.

Duarte Nuno Vieira revela que a delegação do sul da Medicina Legal tem um número significativo de mesas de autópsia, o que permite que as equipas consigam trabalhar em simultânio, agilizando todos os processos.

Hoje, começaram a ser conhecidas as identidades das vítimas mortais do acidente do Elevador da Glória, no centro de Lisboa, sendo todos adultos e de várias nacionalidades.