O Infarmed concluiu nos primeiros seis meses do ano o financiamento público de 51 medicamentos inovadores, anunciou aquela autoridade de saúde.
Numa nota divulgada na sua página na internet, a Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde explica que, no total, no primeiro semestre do ano concluiu o financiamento de 188 medicamentos, abrangendo diversas áreas, com destaque para a Oncologia, Sangue, Sistema Nervoso Central, Cardiovascular e Endocrinologia.
Além dos 51 medicamentos inovadores, foram também financiadas 41 novas apresentações ou dosagens de medicamentos já financiados, o que permite uma melhor adaptação dos tratamentos às necessidades dos doentes.
Já os 89 medicamentos genéricos e os sete medicamentos biológicos similares aprovados entre janeiro e junho asseguram o tratamento com a mesma substância ativa dos medicamentos de referência a um custo inferior.
As autorizações para financiamento público de medicamentos resultam de uma avaliação técnico-científica que tem em conta critérios como eficácia, segurança, custo-efetividade e impacto orçamental, explica o regulador.
No ano passado, o Infarmed aprovou 91 novos medicamentos inovadores, um valor recorde, num total de 376 processos concluídos de financiamento pelo SNS.
Os dados relativos a 2024, divulgados em janeiro, indicam ainda que a área da Oncologia foi a mais representativa, com 30 novos fármacos financiados, seguida pela Cardiologia (10), sistema nervoso central (9) e anti-infecciosos (8).
A informação da Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde aponta ainda para um aumento na disponibilização de novos medicamentos no SNS.
Em 2023 foram aprovados 55, em 2022 o mesmo número e em 2021 foram introduzidos 54 novos medicamentos.
O ano que mais se aproximou dos valores atingidos em 2024 foi 2019, com novos 74 medicamentos inovadores financiados.
O tempo médio de avaliação no ano passado foi de 416 dias, valor cuja média o Infarmed reconhece será ainda elevada “devido à conclusão de processos mais antigos”.