As autoridades moçambicanas garantiram hoje que as águas do rio Limpopo, que atravessa quatro países africanos, não oferecem risco para a saúde humana, recomendando, contudo, o tratamento antes do seu consumo.
"Após análises laboratoriais em Moçambique, África do Sul, Zimbabué e Botsuana, não há confirmação de contaminação tóxica nas águas do rio Limpopo", indica-se num comunicado conjunto da Administração Regional de Águas do Sul (ARA-Sul) e da Direção Nacional de Gestão de Recursos Hídricos (DNGRH), divulgado hoje.
Em causa está o alerta da ARA-Sul, no dia 21 deste mês, sobre uma possível contaminação do Limpopo, que apresentava tons esverdeados, sendo esta coloração relatada também nos países que partilham o rio.
De acordo com o documento, "não há, até ao momento, confirmação científica de contaminação tóxica das águas do rio Limpopo e as análises laboratoriais não indicam risco para saúde humana".
"A DNGRH e a ARA-Sul recomendam o uso das águas do rio Limpopo para o abastecimento público, observando todos os métodos de tratamento antes do seu consumo", acrescenta-se.
As autoridades moçambicanas reafirmaram o compromisso de monitorização da situação, "com transparência, proteção da saúde pública e a gestão sustentável dos recursos hídricos", garantido que qualquer nova informação validada cientificamente será "partilhada com o público e com as autoridades competentes".