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Meios aéreos de emergência fizeram 29 missões na primeira quinzena de julho

LUSA
17-07-2025 12:40h

Os meios aéreos de emergência médica realizaram nos primeiros 15 dias de julho 29 missões, das quais cinco com o dispositivo da Força Aérea Portuguesa (FAP), segundo o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).

A FAP está desde o início de julho a colaborar no transporte aéreo de emergência, uma solução transitória face à impossibilidade de a empresa a quem foi adjudicado o serviço (Gulf Med), por 77 milhões de euros, arrancar com a operação completa em 01 de julho, conforme previa o contrato assinado com o INEM.

Uma nota divulgada hoje pelo INEM indica que os dois helicópteros com que a Gulf Med arrancou o serviço e que operam apenas em regime diurno (12 horas por dia) foram ativados em 24 ocasiões, enquanto os meios da FAP responderam a cinco missões.

Das 24 missões dos helicópteros operados pela Gulf Med, 14 foram primárias, ou seja, acionamentos diretamente para o local da ocorrência, e 10 corresponderam a transferências entre unidades hospitalares.

O helicóptero com base em Macedo de Cavaleiros foi acionado em 12 ocasiões, tendo realizado nove missões primárias e três secundárias.

Já a aeronave baseada em Loulé foi ativada para cinco missões primárias e sete secundárias.

Por sua vez, o dispositivo aéreo da Força Aérea Portuguesa (FAP) realizou cinco missões, das quais duas foram primárias e as restantes secundárias.

De acordo com a informação divulgada hoje pelo INEM, depois de a Gulf Med arrancar em 01 de julho apenas com dois helicópteros – e não os quatro inicialmente previstos no concurso público internacional -, na quarta-feira entrou ao serviço a terceira aeronave, que vai operar apenas durante o dia e ficará estacionada em Évora.

Trata-se do terceiro aparelho a entrar em operação ao abrigo do ajuste direto celebrado com a Gulf Med, que já tinha informado que não conseguiria ter operacional a 01 de julho os quatro meios aéreos e os pilotos necessários.

Desde o dia 01 de julho que a FAP está a colaborar com o INEM para garantir o helitransporte de emergência no período de transição do serviço para o novo operador (Gulf Med), que ficará responsável pela operação até 2030, como resultado do concurso público internacional.

O INEM informou que a operação está a ser implementada “de forma gradual”, de modo a serem cumpridos “todos os requisitos da legislação aeronáutica europeia, relacionados essencialmente com a garantia de segurança da operação”.

Finda a fase transitória, o Serviço de Helicópteros de Emergência Médica do INEM será composto por quatro helicópteros médios exclusivamente dedicados a missões de emergência médica, compatíveis com o transporte de incubadoras, operando 24 horas/dia.

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