A Ordem dos Médicos exige, em comunicado, uma “intervenção imediata e eficaz” no serviço de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital de Aveiro que hoje visitou.
“Uma delegação da Ordem dos Médicos (OM) visitou hoje o serviço de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital de Aveiro e identificou fragilidades preocupantes na resposta dos cuidados às mulheres”, dá conta o comunicado em que considera que “ situação exige uma intervenção imediata e eficaz”.
A Ordem dos Médicos, em resultado do contacto direto com os médicos do serviço e com o Conselho de Administração do Hospital, considera urgente reforçar as equipas médicas.
“Para tal, é necessário abrir concursos para preenchimento de vagas, criar mecanismos de atratividade para os médicos e garantir condições de trabalho adequadas e seguras”, sublinha.
A Ordem antecipa que as escalas previstas para julho e agosto terão “vários dias com o serviço de urgência de Ginecologia e Obstetrícia encerrado por falta de médicos”.
“Esta situação compromete gravemente a capacidade de resposta às necessidades das grávidas e das mulheres da região”, adverte.
Entre os principais problemas identificados durante a visita, a ordem destaca “a insuficiência crítica de médicos especialistas, o desgaste acentuado das equipas existentes e o risco iminente de interrupções frequentes do serviço”.
A Ordem dos Médicos conclui o comunicado com a exigência de “uma intervenção concreta e urgente por parte de todas as entidades competentes, em particular da direção executiva do Serviço Nacional de Saúde, que tem a responsabilidade de assegurar a resposta a nível nacional e local”.