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Centro de orientação de doentes do INEM esteve sem receber chamadas de emergência - Sindicato

LUSA
07-05-2024 17:59h

O Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) do INEM esteve hoje cerca de 20 minutos sem receber chamadas 112, um problema que terá estado relacionado com os servidores, adiantou o Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar.

“Por volta das 16:30, o sistema informático do CODU a nível nacional foi abaixo. Esteve cerca de 20 minutos. Neste momento já regressou, mas com falhas”, adiantou à agência Lusa o presidente do sindicato.

De acordo com Rui Lázaro, o sistema voltou a funcionar, mas com “interferências na maioria das chamadas 112”, um problema que “estará relacionado com os servidores” do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).

Segundo Rui Lázaro, durante um período de cerca de 20 minutos, as chamadas eram atendidas nas centrais 112, mas não era possível reencaminhá-las para as centrais do INEM.

“Já o ano passado, houve constrangimentos no CODU. Também estiveram inoperacionais durante algumas horas por causa dos servidores”, recordou o dirigente do sindicato.

Em 02 de janeiro de 2023, os CODU registaram dificuldades no sistema de comunicações, que obrigaram o INEM a acionar planos de contingência.

Na altura, o INEM explicou que se verificou um “incidente com o ‘backup’ de fornecimento de energia que motivou a queda das comunicações", o que levou o INEM a ativar de imediato o plano de contingência, privilegiando o acionamento de meios de emergência através da rede SIRESP e recorrendo aos sistemas redundantes de que dispõe em termos de telecomunicações móveis para atendimento de chamadas.

Os CODU do INEM são as centrais de emergência médica que coordenam e gerem um conjunto de meios de socorro – ambulâncias, viaturas médicas de emergência e reanimação, motos e helicópteros – que são selecionados com base na situação clínica das vítimas.

As chamadas efetuadas para o 112 são atendidas pela PSP e pela GNR e são canalizadas apenas para os CODU do INEM as chamadas relativas a socorro na área da saúde.

A Lusa questionou o INEM sobre a situação verificada hoje, mas ainda não obteve resposta.

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