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Primeiro-ministro israelita terá alta na terça-feira após operação a hérnia

Lusa
01-04-2024 16:23h

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, terá alta hospitalar na terça-feira, depois de ter sido operado com sucesso a uma hérnia no domingo, anunciou hoje o seu gabinete.

O chefe do executivo "sente-se muito bem e continua o seu trabalho diário a partir do hospital, incluindo consultas e conversações", disse o gabinete do primeiro-ministro israelita numa mensagem.

Horas antes, o gabinete tinha confirmado que a operação tinha sido bem-sucedida e que Netanyahu estava totalmente consciente.

"Ele está totalmente consciente, o seu estado é bom e foi transferido para continuar a sua recuperação", afirmou.

O primeiro-ministro agradeceu à equipa médica do Hospital Hadasah Ein Kerem, onde decorreu a operação, que exigiu anestesia geral.

O seu gabinete anunciou no domingo à tarde que o primeiro-ministro seria operado nessa mesma noite.

Minutos antes de ir para o hospital, Netanyahu deu uma conferência de imprensa, enquanto decorria um protesto maciço em frente ao Knesset (parlamento israelita), no qual mais de 100.000 pessoas exigiram eleições antecipadas pela sua gestão da guerra e um acordo imediato para libertar os reféns detidos em Gaza pelo movimento islamita Hamas.

No seu discurso, deixou claro que não tenciona convocar eleições "porque iriam paralisar o país em tempo de guerra" e insistiu que as exigências do Hamas para um acordo de libertação dos reféns são excessivas.

Enquanto estiver de baixa médica, por tempo indeterminado, o vice-primeiro-ministro e ministro da Justiça de Israel, Yariv Levin, desempenhará as suas funções.

O primeiro-ministro israelita, de 74 anos, já teve de ser operado em julho passado para instalar um pacemaker, depois de ter sido detetado um problema cardíaco durante um exame médico, quando foi internado por desmaiar devido a desidratação.

Tal como nessa altura, Netanyahu enfrenta uma situação política complicada, agora agravada pela guerra entre Israel e o Hamas e pelo recrudescimento das tensões na fronteira com o Líbano.

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