Em comunicado, o município refere que a retoma da atividade normal verifica-se depois de ter sido feita “uma intervenção profunda” na rede de água e de as análises realizadas demonstrarem que “o problema se encontra completamente ultrapassado”.

Os trabalhos incidiram na substituição do depósito de águas quentes sanitárias, na instalação de resistências elétricas para aumentar o aquecimento da água e de um sistema de desinfeção permanente, através de um gerador de dióxido de cloro, especificou a autarquia.

“Desta forma, e atuando nas duas frentes de combate à ‘legionella’, aumento da temperatura das águas e desinfeção química, o município garante uma atuação profilática, que evitará a recorrência do problema”, lê-se na nota.

Ao mesmo tempo, refere, a monitorização da rede de água continuará a ser efetuada regularmente, através da realização de análises por uma entidade independente.

O complexo das piscinas de Olhão encerrou no início de novembro do ano passado, depois de terem sido detetados indícios do desenvolvimento de cultura da bactéria da ‘legionella’ nos balneários, na sequência de monitorização das águas quentes sanitárias dos equipamentos desportivos municipais.

Na ocasião, a autarquia realçou que “apesar do maior investimento em recursos financeiros e humanos e à máxima atenção prestada a este assunto”, estava a registar-se um aumento do número de ocorrências de suspeitas e desenvolvimento de culturas de ‘legionella’ nos equipamentos municipais.