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Crescente Vermelho preocupado com 7 funcionários detidos por forças israelitas em Gaza

Lusa
28-02-2024 17:17h

O Crescente Vermelho Palestiniano manifestou hoje “preocupação” com o estado de saúde de sete trabalhadores médicos da organização que foram detidos há 20 dias pelas forças israelitas quando trabalhavam no hospital Al Amal, no sul da Faixa de Gaza.

Num comunicado, a organização refere que entre os detidos se encontram motoristas de ambulância, anestesistas e médicos, que foram presos "durante uma operação das forças de ocupação contra o hospital Al Amal".

"A sua situação permanece desconhecida de momento, mas exigimos a sua libertação imediata", refere o comunicado, que nada refere sobre se a organização tem conhecimento do paradeiro dos sete funcionários.

A 09 deste mês, o Crescente Vermelho Palestiniano anunciou que o hospital, situado na cidade de Khan Younis, em Gaza, tinha sido invadido após um cerco de 19 dias.

Antes, já tinha denunciado a detenção de dois dos principais responsáveis do hospital, o diretor-geral, Haider al-Qaddura, e o diretor administrativo do hospital, Maher Atallah.

Segundo o Crescente Vermelho Palestiniano, ambos tinham sido "convocados" pelas "forças de ocupação".

O incidente ocorreu depois de o Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV) ter informado a organização palestiniana de que Israel tinha aprovado a concessão de uma "passagem segura" para os refugiados do hospital abandonarem a zona.

O exército israelita lançou uma ofensiva contra Gaza em represália pelos ataques de 07 de outubro de 2023, que causaram cerca de 1.200 mortos, tendo o Hamas feito cerca de 240 reféns.

Desde então, as autoridades de Gaza registaram a morte de cerca de 30.000 palestinianos, além de mais de 400 na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental, em consequência das ações das forças de segurança e dos ataques dos colonos israelitas.

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