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Centros de saúde da Alta de Lisboa e Alto dos Moinhos concluídos dentro de ano e meio

LUSA
17-02-2020 15:35h

As novas unidades de saúde familiar da Alta de Lisboa e do Alto dos Moinhos, cujas obras se iniciaram hoje, deverão estar concluídas dentro de um ano e meio, anunciou hoje o presidente da autarquia da capital, Fernando Medina.

O presidente da Câmara de Lisboa e a ministra da Saúde, Marta Temido, marcaram hoje presença nas cerimónias de lançamento da primeira pedra de cada um destes centros de saúde e inauguraram a nova Unidade de Saúde Familiar do Areeiro, que servirá cerca de 11 mil utentes.

A Unidade de Saúde Familiar da Alta de Lisboa vai dar resposta a cerca de 30.400 utentes, das freguesias do Lumiar e de Santa Clara, num investimento de 3,5 milhões de euros, enquanto o centro de saúde do Alto dos Moinhos tem capacidade para 15.200 munícipes e implica um investimento total de 2,4 milhões.

Segundo dados do Ministério da Saúde, a unidade da Alta de Lisboa disponibilizará 20 gabinetes de consulta, oito gabinetes de enfermagem, quatro salas de tratamentos, seis salas de exames, uma sala de saúde oral e uma sala de movimento.

Já a Unidade de Saúde Familiar do Alto dos Moinhos terá 10 gabinetes de consulta, quatro gabinetes de enfermagem, duas salas de tratamento, quatro salas de exames, uma sala de saúde oral e uma sala de movimento.

Estes centros de saúde fazem parte de um conjunto de 14, que estão a ser construídos ou requalificados pela Câmara de Lisboa, num investimento superior a 50 milhões de euros, para os quais foram assinados em 2017 protocolos com a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo.

Hoje, Fernando Medina estimou que “no final de 2021, início de 2022”, o processo esteja concluído e a capital disponha de “centros de saúde com mais valências do que aquelas que hoje normalmente um centro de saúde tem na cidade de Lisboa”.

Inicialmente estava previsto que estes equipamentos substituíssem, até 2020, centros de saúde em prédios de habitação frequentados por mais 300 mil utentes.

Por seu turno, a ministra da Saúde, Marta Temido, notou que o início da construção dos novos centros de saúde constitui um “marco muito importante” do caminho que já foi feito e que ainda há para fazer.

A diretora executiva do Agrupamento de Centros de Saúde de Lisboa Norte, Manuela Peleteiro, adiantou que os centros de saúde da Charneca e Lumiar, que serão transferidos para a nova unidade da Alta de Lisboa, já têm uma “excelente cobertura” de médicos de família e que “no próximo concurso de médicos de família vão ficar com cobertura total”.

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