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Câmara de Águeda apoia terapia da fala no pré-escolar e 1º ciclo

LUSA
29-01-2020 18:10h

A Câmara de Águeda assinou hoje um protocolo com a Cooperativa de Educação e Reabilitação de Cidadãos com Incapacidades de Águeda (CERCIAG) para apoiar a terapia da fala a alunos do ensino pré-escolar e do 1º ciclo.

“Perante a sinalização de várias crianças com problemas de linguagem, que lhes condicionam os processos de aprendizagem, a Câmara considerou imprescindível alargar e expandir a terapia da fala em contextos escolares”, justifica a autarquia.

Segundo os termos do acordo, os terapeutas vão trabalhar “não só a criança, mas também os familiares e docentes e educadores, de forma a capacitá-los para que, no dia-a-dia, deem continuidade ao trabalho realizado pelos especialistas”.

Esse trabalho visa “a estimulação de competências linguísticas de crianças que apresentam lacunas no desenvolvimento da linguagem oral/escrita e a sensibilização para a importância da estimulação da linguagem, sobretudo da consciência fonológica, nos diferentes contextos em que a criança se encontra inserida, nomeadamente escolar e familiar”.

O projeto vai ser implementado através de uma intervenção seletiva junto de crianças identificadas como estando em situação de risco, por apresentarem perturbação da linguagem ou fala, que beneficiarão de uma intervenção terapêutica individualizada em contexto escolar.

Paralelamente e numa intervenção universal, o protocolo prevê a realização e dinamização de ações, no âmbito da prevenção e capacitação, destinadas a famílias, educadores e professores, “dotando-os de conhecimentos, ferramentas e estratégias de promoção da consciência fonológica que poderão ser implementadas no dia-a-dia das crianças”.

Para executar o projeto de intervenção nas escolas do concelho e com base no protocolo hoje assinado, a autarquia atribui à CERCIAG um apoio de que ronda os 30 mil euros.

Para Elsa Corga, vereadora da Educação da Câmara de Águeda, trata-se “de uma mais-valia que é disponibilizada nas escolas, não só às crianças, mas também agora às famílias e educadores, que precisam de uma orientação para saber lidar com algumas problemáticas específicas dos seus educandos”.

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