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Procedimento concursal para obras na Urgência de Viseu lançado até final do mês

LUSA
10-01-2020 09:59h

O conselho de administração do Centro Hospitalar Tondela Viseu (CHTV) anunciou quinta-feira que pretende lançar até ao final deste mês o novo procedimento concursal relativo ao alargamento do serviço de Urgência, mantendo o projeto anteriormente aprovado.

O Governo aprovou quinta-feira, em Conselho de Ministros, uma resolução que permite reprogramar os encargos relativos à obra de alargamento e remodelação das atuais instalações do serviço de Urgência Polivalente do CHTV.

Segundo o conselho de administração do CHTV, a reprogramação dos encargos “prevê um investimento total de 6.460.627,53 euros, o que representa um acréscimo de 811.588,44 euros face ao valor já previsto no Programa de Investimentos na Área da Saúde”.

O conselho de administração congratula-se com esta decisão do Governo “relativa a uma obra considerada prioritária, que irá permitir melhorar a prestação dos cuidados de saúde à população da área de intervenção deste centro hospitalar”.

Esta obra é há muito reclamada. Ainda em dezembro, a Assembleia Municipal de Viseu tinha decidido convocar os grupos municipais para tomarem iniciativas relativamente à degradação do serviço de Urgência.

O presidente da Assembleia Municipal, Mota Faria, disse que “a questão da urgência tem sido tratada por este Governo de uma forma vergonhosa” e este órgão autárquico não podia ficar de braços cruzados, devendo exigir a prometida ampliação.

O presidente da Câmara de Viseu, Almeida Henriques, considerou “desumana a forma como as pessoas são tratadas” naquele serviço.

“As urgências estão adjudicadas há dois anos e meio e, na altura, o ministro das Finanças e a ministra da Saúde não desbloquearam as verbas para a contrapartida nacional”, recordou, durante a reunião da Assembleia Municipal.

O autarca acrescentou que, quando as verbas foram finalmente desbloqueadas, “a empresa já não estava interessada em fazer a obra por aquele valor”, no entanto, “desde esse momento até agora, já passaram seis meses”.

“Isto é incompetência e falta de consideração para com os viseenses”, considerou.

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