SAÚDE QUE SE VÊ

“É essencial ouvir os médicos que estão no terreno” – Miguel Guimarães

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06-07-2020 22:28h

O estado da Saúde Publica em Portugal e a necessidade de uma reforma da mesma foi o tema em discussão na reunião de Marcelo Rebelo de Sousa e dos representantes do Fórum Médico de Saúde Pública.

Em representação do Fórum Médico de Saúde Pública estavam o bastonário da Ordem dos Médicos (OM), Miguel Guimarães, o presidente da Associação Nacional dos Médicos de Saúde Pública (ANMSP), Ricardo Mexia, o secretário-geral do Sindicato Independente dos Médicos (SIM), Jorge Roque da Cunha, e Luís Cadinha, do Conselho Nacional da Federação Nacional dos Médicos (FNAM).

Após a reunião, os representantes do Fórum Médico prestaram algumas declarações por videoconferência aos jornalistas, destacando a disponibilidade do Presidente da República em recebê-los e ouvi-los ao contrário da Ministra da Saúde.

Jorge Roque da Cunha acusa a Autoridade de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo de ser a responsável pelo descontrolo da situação na capital. O secretário-geral do SIM acrescenta ainda que os médicos de Saúde Pública são essenciais e que se o seu trabalho não for reconhecido “muito dificilmente vamos controlar esta pandemia”.

As questões que foram apresentadas ao Presidente da República referem-se às carências ao nível da Saúde Pública que têm vindo a público. Ricardo Mexia mencionou a necessidade de haver uma reforma da Saúde Pública, que ficou “retida na comissão parlamentar com o fim da legislatura anterior”.

O presidente da ANMSP acrescentou ainda que mais do que críticas, se encontrem soluções para enfrentar a pandemia.

Luis Cadinha alerta para a preocupação da FNAM com os profissionais de Saúde Pública que, estão em risco de exaustão. Afirma ainda que as horas extra que fazem não são devidamente remuneradas, devido a uma regulamentação por parte dos Ministérios da Saúde e das Finanças que não existe.

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