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Covid-19: “Restaurantes abertos sem bares são como uma ilha deserta” – proprietária espaço no Bairro Alto

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25-05-2020 14:31h

Em pleno desconfinamento, há alguns espaços que continuam de fora da reabertura social e económica prevista pelo Governo, em concertação com a Direção Geral da Saúde. Se é verdade que alguns têm data marcada para 1 de junho, como centros comerciais, o pré-escolar ou os jogos da I Liga, de fora continuam a estar bares e discotecas.

Andreia Meireles, proprietária de um bar no Bairro Alto, em Lisboa, resolveu juntar esforços com outros colegas de zonas de diversão noturna da capital, como o Cais do Sodré, a Bica e o Príncipe Real, e criou o Grupo de Bares e comerciantes da Misericórdia (freguesia de Lisboa). Porta-voz do grupo, Andreia Meireles considera que é fundamental a reabertura dos espaços, readaptados à realidade da pandemia, por exemplo, com a modificação de horários de funcionamento.

O Bairro Alto, o Cais do Sodré, a Bica e o Príncipe Real são zonas de diversão noturna em Lisboa conhecidos pela complementaridade entre restaurantes e bares. Para Andreia Meireles, neste momento, já não faz sentido a reabertura de uns sem os outros.

O Grupo de Bares e comerciantes da Misericórdia foi criado a meio de maio e com uma semana de existência conseguiu reunir mais de 150 pessoas no Largo de Camões, em Lisboa, para uma ação de reivindicação de reabertura dos espaços de diversão noturna da zona. Andreia Meireles indica que já foi enviada uma carta ao Presidente da República e que há uma reunião em vista com a Junta de Freguesia da Misericórdia. Próximos passos? Conversações diretas com a DGS e com Fernando Medina, presidente da Câmara Municipal de Lisboa.

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