Através de uma carta entregue a estes congressistas, o grupo insistiu em que "quando emitirem o seu voto não se esqueçam do horror que sentiram" quando souberam dos crimes praticados e recordem que "não existe meio-termo para se esconder atrás de uma filiação partidária".

Entre os subscritores estão familiares de Virginia Roberts Giuffre, que se suicidou em abril, uma das vítimas cujo testemunho judicial foi determinante para entender o funcionamento da rede de Epstein e da cúmplice Ghislaine Maxwell, que está a cumprir uma sentença de 20 anos de cadeia.

A petição chega dois dias depois de o Congresso ter publicado cerca de 20 mil documentos do arquivo, que incluem mensagens partilhadas entre Epstein e terceiros, nas quais aquele assegura que Donald Trump sabia dos crimes e que inclusive tina passado "horas" com umas das vítimas.

Em setembro, o comité de controlo da Câmara dos Representantes publicou mais de 200 fotografias de um álbum com mensagens de parabéns pelo 50.º aniversário de Trump, entre os quais um desenho lascivo atribuído a este, que provaria a afinidade entre Epstein e Trump, o qual nega ser o autor do desenho.

Esta semana, a democrata Adelita Grijalva, eleita pelo Estado do Arizona, tomou posse, ao fim de mais de 50 dias de bloqueio pelos republicanos, o que a converte no 218.º voto necessário para aprovar a divulgação dos arquivos, uma vez que já que disse que este seria o sentido o seu voto.