SAÚDE QUE SE VÊ

Covid-19: Confiança económica com “acentuadíssima descida” de fevereiro para março – ISEG

LUSA
22-04-2020 13:08h

O índice de confiança relativo à evolução da atividade económica portuguesa no curto prazo, apurado pelo ISEG, sofreu uma “acentuadíssima descida” em março, face ao mês anterior, e de 26% em termos homólogos, fixando-se em 25,6, foi hoje divulgado.

De acordo com os dados do Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade de Lisboa (ISEG), na sequência da pandemia de covid-19, o índice de confiança relativo à evolução da atividade económica portuguesa no curto prazo assumiu o valor de 25,6 (numa escala de 0 a 100), uma quebra de 26% face ao período homólogo e “uma acentuadíssima descida da confiança relativamente ao mês anterior, em que o valor do índice foi de 34,4”.

Aquele índice, cujo valor pode variar entre 0 (confiança mínima) e 100 (confiança máxima) é atribuído por um painel de dezasseis professores do ISEG, com base em informação quantitativa e qualitativa previamente recolhida e que inclui os apuramentos de um inquérito realizado mensalmente a todos os docentes da instituição.

O valor do índice é obtido por média simples dos valores entre 0 e 100 atribuídos por cada um dos membros do painel de professores.

Como indicador de consenso - que aumentou entre os membros do painel relativamente à evolução económica - é utilizado o coeficiente de variação dos valores individuais, esclarece o ISEG.

A nível global, segundo um balanço da AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 176 mil mortos e infetou mais de 2,5 milhões de pessoas em 193 países e territórios. 

Mais de 567 mil doentes foram considerados curados.

Em Portugal, morreram 762 pessoas das 21.379 registadas como infetadas, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.

Face a uma diminuição de novos doentes em cuidados intensivos e de contágios, alguns países começaram, entretanto, a desenvolver planos de redução do confinamento e em alguns casos, como Dinamarca, Áustria, Espanha ou Alemanha, a aliviar algumas das medidas.

MAIS NOTÍCIAS