Presidente da Unidade Local de Saúde da Póvoa de Varzim/Vila do Conde garantiu hoje que a parte do bloco operatório do hospital que esteve inoperacional devido a uma infiltração de água estará totalmente disponível na próxima semana.
Em declarações aos jornalistas, ao lado do diretor-executivo do Serviço Nacional de Saúde (SNS), José Gaspar Pais atribuiu a situação a “condições climatéricas adversas” e prometeu que as obras em curso na unidade terminam esta semana.
“Tivemos uma pequena infiltração. Estamos a fazer todos os esforços para reativar a atividade. O bloco esteve sempre a funcionar como bloco de emergência (…). Segunda-feira retomamos a atividade das três salas”, disse José Gaspar Dias.
O Hospital da Póvoa de Varzim, no distrito do Porto, tem três salas cirúrgicas. Das três, no dia da infiltração que ocorreu na semana passada, só uma funcionou. Atualmente estão duas a funcionar.
“Temos duas salas a trabalhar só para a emergência (…). Na segunda-feira já temos a atividade planeada a funcionar 100%”, acrescentou o presidente da ULS Póvoa de Varzim/Vila do Conde que recebeu esta manhã a visita tanto de Álvaro Almeida como da ministra da Saúde, Ana Paula Martins, que está a percorrer o país no âmbito da preparação do SNS para o período de inverno.
No dia 01 de dezembro, parte do bloco operatório do hospital da Póvoa de Varzim, distrito do Porto, ficou na segunda-feira inoperacional devido a uma infiltração de água decorrente do mau tempo, informou na quinta-feira a unidade de saúde.
“Na noite da passada segunda-feira, 01 de dezembro, uma infiltração de água, decorrente das muito adversas condições climatéricas, deixou inoperacional uma parte do Bloco Operatório desta Unidade Local de Saúde (Unidade Hospitalar da Póvoa de Varzim)”, lia-se num comunicado emitido dias depois pela unidade.
No mesmo texto, a ULS da Póvoa de Varzim/Vila do Conde explicou que “a fragilidade do edifício estava identificada, uma vez que já estavam a decorrer obras de impermeabilização da cobertura”, apontando que o “prazo de conclusão [das obras] está estimado para o final da próxima semana”.
O hospital serve uma população superior a 150 mil habitantes, dos dois concelhos.