As autoridades do Niassa, no norte de Moçambique, interditaram a venda e transporte de carne suína de proveniência desconhecida, após suspeitas de contaminação pela peste suína africana, foi hoje anunciado.
Segundo a diretora provincial de Agricultura e Pesca em Niassa, Flávia Langa, a medida visa “o controlo da peste suína africana”, que se suspeita tenha causado a morte de pelo menos 10 animais no distrito de Lago.
“Foram seguidas algumas medidas de biossegurança para o controlo de peste suína africana, que é o caso de interdição de venda de carne suína de proveniência desconhecida, a interdição de transporte de carne suína a partir do distrito de Lago para outras partes da província de Niassa”, disse Flávia Langa, citada hoje pela comunicação social.
A responsável avançou que a medida vai vigorar até à divulgação dos resultados das 10 amostras de sangue dos animais mortos, uma parte das vísceras recolhidas para o rastreio da doença e o respetivo envio para o laboratório de veterinária central.
O distrito de Lago, em Niassa, é também considerado o epicentro da mpox, doença de origem animal, onde as autoridades vacinaram um total de 22.022 pessoas em cinco dias de campanha de imunização, que se iniciou em 27 de novembro e terminou na segunda-feira.