A proposta da criação de um CRI, submetida através da Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde (SNS), pretende “reforçar o acesso e melhorar significativamente a capacidade de resposta” da “maior urgência” da Área Metropolitana de Lisboa (AML), que faz cerca de 450 atendimentos por dia – cerca de 350 no Hospital Fernando Fonseca (HFF) e 100 no Hospital de Sintra (HS).

"A criação deste CRI constitui um passo determinante para fortalecer a capacidade de resposta da urgência geral e básica da ULS, reduzindo tempos de espera e permitindo reforçar ainda mais a diferenciação e melhorar as condições de trabalho dos seus profissionais”, sublinha o presidente do Conselho de Administração da ULS Amadora-Sintra, Carlos Sá, citado em comunicado.

Entre as medidas previstas está a implementação, até ao final do ano, de um novo circuito para doentes triados com pulseiras azul, verde e amarela, apoiado por uma ferramenta de inteligência artificial que agilizará o atendimento.

“Estamos a promover uma transformação estrutural que combina tecnologia com organização e equipas mais estáveis, que simultaneamente permite incrementar o trabalho em equipa e criar melhores condições para atrair e reter profissionais num serviço particularmente exigente para a nossa instituição e que merece todo o nosso apoio”, salienta Carlos Sá.

De acordo com o responsável, numa estratégia de “modernização da ULS, que inclui também a recente submissão do novo Regulamento Interno”.

A criação do CRI do Serviço de Urgência Geral e Básica (CRIURG) vai permitir também atrair e reter profissionais, reduzir a dependência de prestadores externos e garantir maior estabilidade das equipas.

Segundo Carlos Sá, o CRIURG vai contribuir ainda para "reforçar a diferenciação clínica, a segurança do doente e o desempenho assistencial, promovendo uma integração mais eficaz dos cuidados e uma articulação estreita com os Cuidados de Saúde Primários e com a Unidade de Internamento de Curta Duração da ULS Amadora-Sintra".