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Vice-presidente do Sudão do Sul detido foi acusado de crimes contra a humanidade

Lusa
11-09-2025 16:52h

O vice-presidente do Sudão do Sul, Riek Machar, que está em prisão domiciliária desde março, foi acusado de "assassinato", "terrorismo", "traição" e "crimes contra a humanidade", anunciou hoje o Ministério da Justiça deste país africano.

De acordo com um comunicado oficial, Riek Machar é presumivelmente culpado de coordenar, com sete arguidos, um ataque a uma base militar no norte do país que matou "mais de 250 soldados", além de um major-general do Sudão do Sul e um piloto da Organização das Nações Unidas (ONU).

No final de março, após várias semanas de tensão no país, marcadas por greves no nordeste e fogo de artilharia perto da capital, Riek Machar foi detido na sua casa e colocado em prisão domiciliária.

A detenção de Machar, em março, provocou o receio de um regresso à guerra civil, quase sete anos após o fim de um conflito sangrento entre os seus apoiantes e os do Presidente Salva Kiir, que fez cerca de 400 mil mortos entre 2013 e 2018.

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