O número de atos médicos realizados no Serviço de Saúde da Madeira (Sesaram) aumentou no primeiro semestre deste ano, indicou hoje a secretária regional do setor, sublinhando que o executivo continuará a investir em equipamentos e condições de trabalho.
“Os números do primeiro semestre deste ano demonstram que nós fizemos mais cirurgias, mais consultas, mais exames complementares de diagnóstico e terapêutica”, disse Micaela Freitas.
A secretária regional de Saúde e Proteção Civil falava na sessão comemorativa do 52.º aniversário do Hospital Dr. Nélio Mendonça, no Funchal, a unidade mais relevante do serviço público no arquipélago.
Os dados oficiais apontam, entre outros, para a realização de 9.812 cirurgias e 226.751 consultas ao nível hospitalar nos primeiros seis meses de 2025, bem como 56.716 atendimentos em serviço de urgência.
“Continuaremos a investir nos melhores equipamentos e nas melhores condições de trabalho possíveis para os nossos profissionais”, afirmou Micaela Freitas, acrescentando que o Governo Regional (PSD/CDS-PP) pretende também apostar no reforço dos recursos humanos e em ferramentas que promovam a eficiência do serviço regional de saúde.
O Sesaram integra atualmente 6.000 profissionais, entre médicos (816), enfermeiros (2.025), técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica (333), assistentes operacionais (842), técnicos auxiliares de saúde (843) e assistentes técnicos (636).
Micaela Freitas disse que o executivo tem “feito de tudo” para atrair e fixar profissionais de saúde na região, lembrando que “os médicos já recebem mais na Madeira do que no continente”.
“A atração de profissionais não se faz só com melhoria de rendimento, faz-se também com a melhoria das condições de trabalho e isso está bem patente no novo hospital”, realçou, sublinhando que o Hospital Central e Universitário da Madeira, atualmente em construção, está projetado para ser um espaço de referência ao nível dos cuidados de saúde e da investigação.