Quem esteve envolvido nas operações de socorro dificilmente esquecerá o momento. Cravados na memória ficam os estrondos, os gritos, o fumo e o pânico gerados por um acidente que, em segundos, ceifou a vida a 16 pessoas. Entre vítimas diretas, familiares, amigos, testemunhas e elementos da equipa de socorro, o Centro de Apoio Psicológico e Intervenção em Crise (CAPIC), assistiu quase 40 pessoas. A psicóloga responsável, Sónia Cunha, explicou ao S+ como se processa a intervenção, num contexto tão particular.

As equipas de socorro foram rápidas a chegar ao teatro de operações, mas o cenário com que se depararam era exigente do ponto de vista operacional e emocional, como adiantou ao S+, Sónia Cunha, psicóloga responsável pelo CAPIC.

Perturbação de Stress Pós-Traumático é um dos riscos acrescidos. Por esse motivo, Sónia Cunha sublinha a importância de haver acompanhamento atento também por parte de familiares e amigos.

A linha 112 está disponível para quem necessite de apoio psicológico.