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Recolha do Banco Alimentar de Cabo Verde ficou ligeiramente abaixo de anteriores

LUSA
04-12-2023 11:01h

O Banco Alimentar de Cabo Verde recolheu cerca de 2,5 toneladas de alimentos nos estabelecimentos comerciais da capital, Praia, ilha de Santiago, durante o fim-de-semana, quantidade ligeiramente abaixo da recolhida em campanhas anteriores, disse hoje à Lusa a presidente, Ana Hopfer Almada.

“Costumamos recolher um bocadinho mais, mas a diferença não é assim tão grande: o que recolhemos em lojas é, em média, 2.500 a 3.000 quilos”, pelo que a recolha do último fim-de-semana ficou “uns 500 quilos” abaixo, referiu a presidente da Fundação Donana, que lidera o Banco Alimentar.

Ainda assim, “é uma boa quantidade”, apesar das dificuldades em doar, “com preços caríssimos”, acrescentou.

Esta foi a segunda campanha realizada este ano, depois de iniciativa idêntica em junho.

Os alimentos doados pela população vão juntar-se a 3,5 toneladas oferecidos por empresas.

A campanha decorreu também nas ilhas de São Vicente e Sal, onde os números ainda estão por apurar.

O banco alimentar criado há 11 anos “começa a estar muito sobrecarregado”, pois o número de pedidos “duplicou desde a pandemia de covid-19”, realçou Ana Hopffer Almada.

“Mensalmente distribuímos cestas básicas” dirigidas a 250 beneficiários permanentes, só na Praia, mais 100 a 200 pedidos pontuais “que vão aparecendo por causa das dificuldades”.

“Com os alimentos que temos, conseguimos preparar 500 a 600 cestas básicas, sem dificuldades”, referiu.

Um dos objetivos é chegar a todas as ilhas, concluiu.

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