A obra, que também inclui a criação de um parque fotovoltaico para carregamento de automóveis elétricos, tem um prazo de execução de dez meses.

O município de Anadia pretende com esta intervenção “melhorar as condições de funcionamento e de conforto deste equipamento de saúde, dotando-o de meios modernos e funcionais, e permitindo um acesso aos cuidados primários de saúde com maior qualidade e adaptado às novas exigências”, de com uma nota publicada hoje no ‘site’ da autarquia.

O projeto visa “melhorar as condições de trabalho dos profissionais de saúde, colmatar as disparidades territoriais ainda existentes”, no que diz respeito ao acesso à saúde e às necessidades da população.

A restruturação do centro de saúde vai permitir a implementação de um “gabinete dedicado à saúde oral”, adianta a câmara.

Além da reorganização de espaços, a empreitada contempla ainda a remodelação da rede e a substituição de todos os equipamentos de climatização e ventilação.

“No que diz respeito às águas quentes, será concebido um sistema solar de aquecimento, explorando a energia do sol, com apoio de uma caldeira mural e de um depósito de 500 litros que vai permitir triplicar os banhos necessários aos profissionais de saúde”, refere aquele município do distrito de Aveiro.

A intervenção também prevê a instalação de um parque fotovoltaico com 42 painéis solares e de um posto de carregamento de automóveis elétricos com energia proveniente desse parque.

Da obra fazem igualmente parte a “reabilitação dos pavimentos degradados”, a construção de novos passeios, a remodelação dos muros de vedação e ainda a colocação de nova sinalização horizontal e vertical nas vias de circulação automóvel.

O projeto foi elaborado em colaboração com o Departamento de Instalações e Equipamentos da Administração Regional de Saúde do Centro.

A presidente da Câmara Municipal de Anadia, Maria Teresa Cardoso, realça a empreitada como uma “oportunidade aberta” pelos fundos comunitários, que “permitirá ao Município de Anadia submeter candidaturas a eixos e medidas que aceitam estas áreas de intervenção, possibilitando alcançar a comparticipação financeira para a sua intervenção, e aliviando, assim, o encargo financeiro à Câmara Municipal”.