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Covid-19: PSD questiona ministro sobre alegadas "irregularidades" na vacinação no IASFA

LUSA
12-04-2021 17:44h

O PSD questionou hoje o ministro da Defesa sobre se foram registadas "irregularidades no processo de vacinação" no Centro de Apoio Social de Oeiras do Instituto de Ação Social das Forças Armadas e qual foi o critério de prioridade.

Numa pergunta divulgada hoje, o partido refere que no início do ano "foi amplamente noticiada a deteção da existência de irregularidades na administração de vacinas contra a covid-19" e que, "neste âmbito, o Grupo Parlamentar do Partido Social Democrata recebeu uma denúncia irregularidades na administração de vacinas no IASFA – Centro de Apoio Social de Oeiras".

"Refere esta denúncia que durante o mês de janeiro, no IASFA – Centro de Apoio Social de Oeiras, foi administrada a primeira dose de uma vacina contra a covid-19 a um grupo de oficiais, alguns dos quais se encontravam em regime de teletrabalho", assinala o PSD.

Na pergunta dirigida ao ministro da Defesa, o PSD salienta que "tal episódio terá ocorrido numa altura em que ainda existiam profissionais de saúde que não se encontravam vacinados".

Citando informações disponibilizadas pelo IASFA, os sociais-democratas indicam que "nos dias 21 e 22 de janeiro foram inoculadas com a vacina da Pfizer, entre residentes e funcionários, 368 pessoas do CAS Oeiras e 79 do CAS do Porto", tendo sido "vacinados, mediante consentimento informado de todos, os residentes, profissionais de saúde e demais colaboradores dos devidos centros".

Assim, o PSD quer saber se o ministro João Gomes Cravinho tem "conhecimento de situações de irregularidades no processo de vacinação do IASFA – Centro de Apoio Social de Oeiras", questionando também "do universo de residentes e colaboradores do IASFA, quantas pessoas já se encontram vacinadas, bem como qual foi o critério de prioridade seguido".

A pergunta que foi dirigida hoje ao ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, através da Assembleia da República, é assinada pelo líder parlamentar do PSD, Adão Silva, e pelos deputados Ana Miguel dos Santos, Carlos Eduardo Reis, Olga Silvestre, Paulo Moniz, Pedro Roque e Sérgio Marques.

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