Num comunicado, o Ministério da Saúde de Israel cita um estudo do Laboratório Central em que é identificada uma “variante israelita” do novo coronavírus.

A variante é “pouco comum”, “não tem relevância clínica nem epidemiológica” e nada tem a ver com um aumento de contágios no país.

Segundo o ministério, a variante, que foi identificada em amostras recolhidas em julho de 2020, também teve “pouco impacto na morbilidade e na eficácia da vacina” contra a covid-19.

A imprensa local indicou hoje que a variante foi detetada em cerca de 180 pacientes em várias regiões de Israel.

O anúncio público da identificação da variante ocorre numa altura em que Israel avança rapidamente para perto da normalidade, com mais da metade da população inoculada com as duas doses da vacina Pfizer e após a reabertura de praticamente toda a economia. 

O chamado “Passe Verde” para imunizados tem permitido nas últimas semanas aumentar a desaceleração do terceiro confinamento nacional, priorizando os que receberam as duas doses da vacina ou os que recuperaram da doença. 

Pela primeira vez em vários meses, Israel registou segunda-feira uma taxa de positivos abaixo de 1% (0,9%), com apenas 356 infeções detetadas, o que coloca o número de casos ativos em 8.268.

Segundo os dados oficiais mais recentes, Israel acumulou cerca de 832 mil casos de covid-19, tendo registado perto de 6.200 mortes.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.792.586 mortos no mundo, resultantes de mais de 127 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.